Responsáveis do Centro de Formação de Jornalistas de Angola visitaram a agência Lusa, a 07 de outubro de 2022, tendo sido decidido iniciar conversações para futuras parcerias na área da formação profissional.
O objetivo principal da visita dos responsáveis angolanos foi a garantia de que a Lusa participaria no esforço de formação que o governo angolano decidiu fazer na área do jornalismo e dos Media em Angola.
Participaram na reunião os responsáveis do Cefojor, Centro de Formação de
Jornalistas de Angola, o presidente do Conselho de Administração da Lusa,
Joaquim Carreira, a
diretora-adjunta Maria de Deus Rodrigues, o coordenador da Formação da Lusa,
João Pedro Fonseca e o diretor da RTP Pedro Jorge Braumann.
O diretor do Cefojor, Ikuma José Bamba, sublinhou a vontade de estabelecer uma
parceria com a agência Lusa ao nível da formação de jornalistas.
Ikuma deu a conhecer a construção de um novo centro de formação do Cefojor, no
Huambo, que «vai ter quatro vezes a dimensão do Cefojor em Luanda», sendo uma
aposta nesta área que diz ser fundamental para a sociedade angolana.
Na reunião foi abordada também a possibilidade de cooperação com a agência de
notícias angolana, a Angop.
Ikuma explicou que a Angop «trilha novos desafios», fez uma atualização do site
mas pretende agora atingir um novo patamar rentabilizando o portal, que está
aberto gratuitamente aos jornalistas angolanos.
Os responsáveis aludiram a necessidades de formação em várias áreas, sendo que
a agência Lusa esclareceu que está mais vocacionada para a formação na área do
jornalismo e também do Marketing.
Ficou acertado que vão abrir-se as portas para uma colaboração aprofundada
entre a Lusa e o Cefojor.
O Cefojor irá reunir com a Angop e o Jornal de Angola para uma definição das
necessidades mais imediatas e ser iniciado um trabalho de preparação de
conteúdos pedagógicos a ministrar em futuras formações em Angola.
A Lusa lembrou o protocolo já concluído com a Inforpress, de Cabo verde, como
um exemplo de sucesso na parceria em formação profissional para os quadros
daquela agência africana.
Será também avaliada a possibilidade de uma colaboração financeira do Instituto
Camões, tal como aconteceu no caso de Cabo Verde.
A agência Lusa propõe, à semelhança do que sucedeu em Cabo Verde, oferecer as
horas de trabalho dos formadores da Lusa, enquanto o Cefojor se
responsabilizará pelo custo das viagens e despesas de estada dos formadores em
Angola.