Manual de Edição.
Orientações para os editores e algumas novidades:
• Rapidez, dimensão da notícia, FLASH e URGENTE
• Organização do trabalho.
• Dominantes; Temas do dia; Hoje é Notícia e Previsão de Cobertura; Última Hora
• Modelos de correções
Prática da notícia, o jornalista de agência, a especialização^
- A notícia e os outros géneros em agência: Reportagem; entrevista; breves; ‘follow-up’; `fait divers´: é possível ser criativo na Lusa? Mitos e falsas perceções
• Estrutura da notícia; entraves à leitura; bengalas; eufemismos; a economia de palavras; o essencial e o acessório. (exemplos e exercícios)
Jornalismo especializado, jornalismo no Parlamento:
Porquê reportar a realidade parlamentar? O processo legislativo de um diploma da entrada à publicação em DR Fiscalização política: Os requerimentos/perguntas ; Audições de ministros; Debates com o primeiro-ministro;
As maiorias; as oposições; os acordos de bastidores; os jogos de poder; as surpresas Os assessores das bancadas; A retórica política e o jargão parlamentar; O parlamento como microcosmos – rituais e tradições – as sessões solenes. Como lidar com os populismos?
Cuidados da Escrita, Fontes e Livro de
Estilo
- Escrita de
agência: Títulos, leads, frases curtas, verbos fortes.
- Cuidado com as
armadilhas: transcrições, comunicados, linguagem corporativa, jargão profissional
- Livro de Estilo:
Revisitar, discutir e reforçar convicções sobre as regras: Citações,
desmentidos, Sondagens, discurso direto e indireto,
‘background’.
- A importância dos
Metadados
- Fontes são
fundamentais numa época de desinformação: proteção da fonte, cuidados a ter.
Temas sensíveis no Jornalismo da Atualidade
- Exposição das vítimas de crimes. Cautelas nas entrevistas.
- Promoção da diversidade no jornalismo
- Como evitar a estigmatização das minorias
- Jornalistas e as redes sociais
- Noticiar suicídios – cuidados a ter
- Saúde mental e o Jornalismo
- Cuidados com a propaganda de guerra
Jornalismo especializado:
- Jornalismo económico
- Jornalismo Judicial
Questões dos piquetes:
As rondas, os incêndios, a proteção civil, os avisos, os acidentes.
A Lusa como fonte das redações:
O Panorama da agência:
Que clientes a Lusa tem? Redações, institucionais? Tendências?
Que produção de textos, áudios, vídeos, LusaTv, etc.
O que querem os Clientes?
Que serviços?
Ferramentas
para detetar e verificar informação
Apresentação do
projeto IBERIFIER
Contexto do projeto e ‘website’.
Objetivos e Primeiros resultados
"Fact-checking:
metodologia e ferramentas de verificação".
Reconhecer
a desinformação.
Como é criada e divulgada a desinformação;
O que é um
verificador;
Metodologia e transparência;
Pesquisas avançadas no Google e nas
redes sociais;
Pesquisa inversa de imagem e vídeo;
Geolocalização de eventos;
Mapas
Realização da
atividade "Utilização de ferramentas para identificar/verificar
desinformação ‘online’".
Divisão dos grupos de trabalho e dos estudos de caso.
Cada grupo deve avaliar o
conteúdo recebido, escolher e utilizar as ferramentas mais apropriadas para
verificar a informação e escrever o resultado da verificação (inclui a
descrição do processo de verificação).
Recursos digitais
e conclusão.
Lista de recursos digitais.
Apresentação de
ferramentas mais específicas, caixas de ferramentas, orientações para
jornalistas e artigos.
Perguntas e respostas entre jornalistas, DI e Administração.
Conclusão do curso.
Discussão sobre a formação.
No final os formandos deverão ser
capazes de:
- Identificar e caracterizar
aspetos críticos na produção da Lusa que precisam ser melhorados e saber como
corrigi-los.
- Distinguir as
várias possibilidades de uso das fontes e executar esse ‘know-how’ na produção
diária de notícias;
- Reconhecer as
regras fundamentais do jornalismo de agência que constam do Livro de Estilo e
aplicá-las com propriedade.
-
Praticar um jornalismo
rigoroso em sintonia com as regras da agência de forma a combater a
avassaladora desinformação que grassa nas redes sociais e tem contribuído para
desacreditar o jornalismo
Esta formação é mesmo obrigatória?
Sim. A Direção definiu esta formação como obrigatória. Quem não puder frequentar deve informar a Escola Lusa e a DI.
Tem mesmo de ser presencial?
Sim. A formação é certificada, o que não permite grupos mistos. Ou é totalmente
presencial, ou é totalmente em sessão síncrona, mas neste último caso não terá
certificação.
Porquê?
Porque a Escola Lusa ainda não dispõe de formadores com competência
pedagógica para ‘elearning’. No futuro esta questão será resolvida.
Mas não é só essa questão. Há mais: Uma formação ‘elearning’ certificada tem
requisitos próprios e não pode ser feita apenas com sessões Zoom. Tem de
oferecer diversos instrumentos pedagógicos em plataforma de formação Moodle e
estas ferramentas não estão criadas.
Mas, no futuro, a Lusa pode ter cursos de ‘elearning’ certificados?
Sim, claro. Esperamos que essa seja uma realidade num par de anos. A Escola
Lusa vai ter ‘eformadores’ e capacidade para criar cursos de ‘elearning’ na
plataforma Moodle, com momentos síncronos em Zoom.
Podemos até realizar cursos em ‘blearning’, que juntam atividades na
plataforma, sessões síncronas (Zoom) e ainda sessões presenciais. Tudo é
possível, desde que seja feito com o objetivo de obter cursos com sucesso e
seguindo as regras definidas no Manual de Qualidade da Atividade Formativa.
Em relação às pessoas que vão fazer este curso fora do seu horário de
trabalho? Podem recusar a formação? Terão a possibilidade de escolher outro
grupo com horário diferente?
Por norma, a DI pedirá a esses trabalhadores que alterem os seus horários de
trabalho apenas durante estes 5 dias de formação, considerando que este curso é
uma necessidade há muito reivindicada por muitos jornalistas e que é uma
mais-valia para todos.
Se o trabalhador reforçar que não pode mudar o seu horário de trabalho,
procuraremos encontrar uma solução que seja satisfatória para o trabalhador e
para a empresa.
Sou correspondente à peça e trabalho para outro órgão de
comunicação social. Eventualmente não poderei fazer este curso. Há algum
problema com esse facto? Poderei fazer este curso mais tarde? Ou eventualmente
juntar a uma sessão síncrona via Zoom?
Claro que gostaríamos que fizesses este curso.
Por duas razões: Porque te sentirás mais habilitado e mais coerente com as
regras da agência e porque é importante para a tua integração numa grande
equipa que é a Lusa.
Se não for possível, não há problema nenhum. Só te pedimos que nos informes
com a máxima antecedência possível, para reajustarmos os grupos.
Mas, queremos ver contigo que opções alternativas existem. Também é possível
integrares um grupo de formação síncrona (Correspondentes). Analisa os grupos
já criados, as suas datas e horários e faz uma sugestão de alteração do grupo.
A Equipa Pedagógica da Escola Lusa tudo fará para atender às tuas necessidades.
Vivo longe de Lisboa e do Porto. A Lusa suporta os custos
de alojamento, transportes e alimentação nesses cinco dias que estarei ausente
do meu domicílio?
Sim. A Lusa tem de suportar esses custos. É uma despesa assumida como
fundamental para a qualificação e motivação dos seus colaboradores.
O grupo a que fui atribuído ocorre numa semana que não me
serve. Como faço para trocar?
Verifica todos os grupos (e suas datas) e identifica qual o que te convém.
Contacta jornalistas desse grupo que não se importem de trocar contigo. Uma vez
feita a troca, comunica por ‘email’ para jfonseca@lusa.pt,
ou tgomes@lusa.pt.
Tenho assuntos importantes de trabalho a realizar na
semana que me está destinada para formação. Que posso fazer?
Se esses assuntos forem passíveis de ser resolvidos à distância, (se
estiveres deslocado) não haverá problema. O curso decorre durante as manhãs, à
tarde ainda tens 3 horas de trabalho em que poderás desenvolver essas tarefas.
O curso foi desenhado só nas manhãs precisamente para permitir horas de
trabalho regular nas tardes e assim causar um impacto menor no serviço que
prestamos aos clientes.
Não é possível fazer o curso nesta data, pois tenho trabalho
crucial na semana da formação, (ou assuntos pessoais) que me toma o dia todo.
Que faço?
Identifica outro grupo numa data mais favorável e procura alguém que possa
fazer uma troca contigo. Logo que os dois tenham a troca assumida contacta a
Escola Lusa (João Pedro Fonseca, jfonseca@lusa.pt ou Teresa Gomes
tgomes@lusa.pt) a dar conhecimento dessa troca para que sejam alterados os
nomes nos grupos.
PS: É fundamental que sejas tu a procurar uma pessoa para trocar e que apresentes
já uma solução para facilitar o processo. Se após várias tentativas tiveres
dificuldade em encontrar quem troque, contacta a escolalusa@lusa.pt para te ajudarem.
Sou correspondente internacional, mas gostava de fazer a minha formação
presencial. Pretendia aproveitar uma deslocação, já reservada, a Portugal, que
coincide com a data de um grupo presencial. É possível?
É possível. Contacta a Escola Lusa para analisarmos essa possibilidade.
Os grupos de 2024 ainda não são conhecidos e não têm os formadores
definidos. Porquê?
A razão é simples. As redações são dinâmicas e muitas coisas mudam. Será mais
avisado definir os formadores de 2024 e ajustar os grupos nos últimos meses de
2023. Também é importante saber que jornalistas integrarão a bolsa de
formadores da Escola Lusa ao longo do ano de 2023, uma vez que está definido
que a Lusa vai pagar cursos para 10 novos formadores.
Por que razão só há uma média de 16 formandos por cada grupo?
As regras da pedagogia em formação profissional (diferente de ensino regular)
recomendam que cada turma tenha entre 12 e 14 formandos. Uma das razões
prende-se com a capacidade de o formador poder acompanhar todo o grupo. Neste
curso assumimos um compromisso de alargar ligeiramente para os 16 em virtude do
universo de jornalistas (305) que prolongaria ainda mais a formação ao longo de
vários anos.
Sempre gostei muito da área da formação e já tenho alguma experiência de
jornalismo. O que tenho de fazer para ser formador da Escola Lusa?
Para se ser formador numa escola profissional certificada pela DGERT, como é a
Escola Lusa, é preciso deter um Certificado de Competências Pedagógicas, que se
obtém através da frequência de um Curso de Formação de Formadores.
Será muito positivo aumentar a Bolsa de Formadores da Escola Lusa e, por isso,
a empresa financiará esses cursos.
No mês de abril será anunciado internamente para todos os jornalistas que
sintam vocação, tenham competências e vontade de se apetrecharem com estas
competências pedagógicas.
Bom trabalho
Esta formação será assente na experiência jornalística da agência Lusa, recorrendo a uma prática vivida pelos formadores e formandos em contexto de agência.
Será privilegiado o método expositivo e ativo, com recurso a estudo de casos, realizando atividades nas questões práticas do exercício da profissão.
Pretende-se privilegiar o debate aberto, com espírito crítico e sentido da procura de melhores soluções.
Estimular a participação ativa dos formandos. Pretende-se incentivar a partilha de opiniões e ideias, que constituem contributos fundamentais para um melhor desempenho de toda a redação.
No Jornalismo há uma constante busca pela verdade, mas não há verdades absolutas e todos aprendemos uns com os outros.
Ao longo do curso será realizada uma
avaliação contínua essencialmente centrada na participação, relacionamento
interpessoal e na aplicação de conhecimentos por parte dos formandos.
A classificação final de curso tem por
base uma escala de avaliação qualitativa: com aproveitamento ou sem
aproveitamento.
Para
garantir o aproveitamento no curso, os formandos terão de registar uma
assiduidade de pelo menos 90% na carga horária do curso.
Mais informações brevemente.